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O poder do arquétipo para marcas

  • Foto do escritor: Vitor Costa
    Vitor Costa
  • 23 de nov. de 2021
  • 2 min de leitura

Uma das técnicas utilizadas na construção de marcas é a aplicação do arquétipo. Mas afinal o que é o arquétipo e como ser atribuído a uma marca?




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A teoria dos arquétipos foi criada por Carl Jung em 1930. Através de um estudo de psique humana, Jung dividiu comportamentos em 12 tipos e representados por arquétipos. A partir dos anos 2000, profissionais da publicidade perceberam que marcas são como pessoas e apresentam características bastante humanas. Foi então que marcas passaram a se identificar com estes diferentes arquétipos, que no total somam 12 representações diferentes. Essa teoria foi incorporada ao estudo de branding e se tornou técnica para construção de personalidade de marca e como força na construção de posicionamento, propósito, além de ser uma imensa tática estratégica e criativa na comunicação. Assim, atitudes, características são reforçadas por estes arquétipos que criam maior identidade com clientes e sociedade. Herói, Fora da Lei, Mago, Inocente, Sábio, Explorador, Cara Comum, Amante, Bobo da Corte, Governante, Protetor e Criador, são estas representações que permeiam pessoas e marcas.


A utilização do arquétipo, por exemplo foi fundamental para a NIKE ressurgir fortalecida após uma crise na década de 80, onde foi acusada de trabalho escravo por utilizar insumos de fornecedores suspeitos de tal prática. Após o fato e promessa de vigilância constante com parceiros comerciais, iniciou um longo trabalho de reconstrução da marca utilizando em seu DNA a característica mais forte do arquétipo HERÓI, a SUPERAÇÃO. Hoje, é uma marca icônica, com comunicação proprietária.


Para a TOMS SHOES, que criou o método one for one, onde a venda de um par de sapatos da marca se reverteria em doação de outro par de sapatos para crianças carentes, assumir o arquétipo do PROTETOR foi um salto gigantesco de reconhecimento de marca.

Outro exemplo onde o arquétipo brilha é na marca NUBANK. Completamente FORA DA LEI, o NUBANK trouxe a sua REVOLUÇÃO e destruiu o que não funciona mais: filas em bancos físicos e criou o banco digital, gerando experiência memorável, com uma comunicação personalizada, envolvente e deixando claro que tempo é a nova moeda de troca.

Assim como estas três marcas com características tão próprias, outras também utilizam dessa técnica e são vencedoras. Arquétipos são fundamentais para o branding e branding é fundamental para as marcas, sejam elas grandes, médias ou pequenas. E uma marca forte traz longevidade aos negócios e empresas.


 
 
 

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